Autor (a) David S. Goyer e Michael Cassutt
Editora Aleph
Páginas 456
Ano 2015
Ano 2015
No ano de 2016, cientistas descobrem um astro de natureza desconhecida se aproximando da Terra. Batizado de Keanu, ele logo se torna o destino de uma corrida espacial em pleno século 21. A NASA e a coalizão Rússia-Índia-Brasil passam a concorrer entre si, em uma missão de descobrimento científico temperada com intrigas políticas. Em meio a conflitos pessoais e familiares, o comandante norte-americano Zack Stewart e sua tripulação enfrentam uma perturbação na já complicada rotina no espaço. Keanu é muito mais do que aparenta, e logo os cosmonautas da Destiny-7 e da Brahma veem sua importante missão se transformar em uma aventura perigosa, sem precedentes na história da humanidade. Com um enredo misterioso, envolvente e inquietante, Sombra do paraíso é o primeiro volume da saga de Keanu, escrita a quatro mãos por dois grandes nomes do cinema e da televisão. Uma obra surpreendente, rica em detalhes sobre viagens espaciais e indispensável para todos os amantes das ciências e de aventuras no espaço.
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Sombra do Paraíso é uma obra publicada pela incrível editora Aleph e também é o primeiro volume da saga de Keanu, escrita a quatro mãos por dois grandes nomes do cinema e da televisão, David S. Goyer e Michael Cassutt.
O livro conta a história de uma corrida espacial no ano de
2016 entre a NASA e uma coalizão composta por Brasil, Russia e Índia com o
destino: Keanu, um NEO (Objeto Próximo a Terra), porém o comandante Zack
Stewart ao chegar em seu destino
descobre que Keanu é muito mais do que aparenta.
A primeira coisa que nos chama a atenção em Sombra do Paraíso é a velocidade com que David S. Goyer e e Michael Cassutt apresentam os eventos, utilizando flashbacks na composição de seus personagens de forma descomplicada e objetiva.
A história é situada em dois pontos de vista, os astronautas no “asteroide” Keanu e os chefes do controle de missão na NASA. David S. Goyer e sua experiência do roteirista de filmes como Blade e a recente Trilogia do Batman vem a calhar quando o enfoque dos personagens é trocado, o autor faz isso de forma sutil e nunca anticlimática.
A ficção cientifica está sempre em primeiro plano no livro, contudo para o total aproveitamento da história é necessário um enorme nível de suspensão de descrença, se em comparado por exemplo com Perdido em Marte.
Mesmo com um desfecho grandioso e conceitos profundos a trama nunca deixa de ser inusitada e despretensiosa como um filme de Stephen Spielberg, sempre nos trazendo acontecimentos grandiosos na perspectiva de singelos personagens.
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