Autor (a) Tony Ferraz
Editora Universo dos Livros
Páginas 240
Ano 2014
Classificação 3/5
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Em dias de tempestade, um assassino que mata através de armadilhas extremamente elaboradas vem enganando a polícia londrina numa série de crimes inusitados. Haryel Kitten é um detetive inteligente, prático e muito dedicado ao seu trabalho, que agora tem o desafio de desvendar o que há por trás desse mistério.
Mas será que há forças sobrenaturais agindo? Detalhes dos crimes permanecem obscuros, o serial killer, apelidado pela mídia de Artífice, faz com que Haryel trilhe um caminho sem volta. Quanto mais ele se aprofunda na investigação, menos compreende o que está acontecendo.
O detetive fará tudo que estiver ao seu alcance para montar esse quebra-cabeça. Mesmo que sua própria vida corra perigo...
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Através de O Artífice conhecemos a filosofia Zen que vai muito além da meditação, revelando uma visão diferenciada, distinta do mundo. A obra nos mostra que nosso erro está em querermos tentar compreender, pensar ou controlar tudo, desatentamos assim da real situação, em que na verdade são as coisas, situações que acabam nos controlando, nos dominando.
Infelizmente há muito preconceito em relação à literatura brasileira contemporânea, como se, para um livro ser bom deve ser de um autor estrangeiro. Nadando contra essa maré, os autores nacionais estão cada vez mais ganhando as prateleiras dos leitores, quebrando as barreiras do preconceito e provando que nossa literatura pode ser tão boa quanto, ou melhor, independente do gênero.
A história da obra de Tony Ferraz, se sucede na fria e chuvosa Londres. Nela conhecemos um serial killer frio, calculista e profundamente enigmático que se deleita em agir em noites de chuva e que se mostra autossuficiente na construção de suas próprias armadilhas. Haryel Kitten é um detetive competente, inteligente e irônico, e é ele que vai tentar desvendar o mistério da trama, o qual resultará repercussões catastróficas em sua vida.
A história da obra de Tony Ferraz, se sucede na fria e chuvosa Londres. Nela conhecemos um serial killer frio, calculista e profundamente enigmático que se deleita em agir em noites de chuva e que se mostra autossuficiente na construção de suas próprias armadilhas. Haryel Kitten é um detetive competente, inteligente e irônico, e é ele que vai tentar desvendar o mistério da trama, o qual resultará repercussões catastróficas em sua vida.
''Agora, nada mais restava, pois seu coração não tinha mais aquela esperança e seus olhos eram cinzas como o mais intenso nublado do céu, e tudo isso porque alcançara a verdade. Agora, ele possuía o maior dos conhecimentos, o conhecimento que lutara muito para alcançar. Ele sabia que o caminho escravizara, mas a verdade dava liberdade e ele estava liberto.''
O assassino não deixa pistas, exceto por bilhetes de conteúdo Zen-Budista e Taoista, tática instigante que faz com que Haryel, por não compreender o sentido e significado de tais bilhetes, busque ajuda de um Monge Budista.
Através de O Artífice conhecemos a filosofia Zen que vai muito além da meditação, revelando uma visão diferenciada, distinta do mundo. A obra nos mostra que nosso erro está em querermos tentar compreender, pensar ou controlar tudo, desatentamos assim da real situação, em que na verdade são as coisas, situações que acabam nos controlando, nos dominando.
''Viva a vida, pois ela é muito preciosa. A verdade é que cem milhões não valem um minuto sobre a terra.''
O Artífice é uma obra que possui um conjunto capaz de fazer todo fã de suspense e de um afável thriller policial, se sentir preso nas linhas desse universo místico e abstrato. Ferraz constrói uma história inteligente e extraordinária que deve ser lida e apreciada. Com a soma exata de complexidade que ao mesmo tempo não deixa de ser fruitiva, a obra torna-se singular e apresenta a genialidade de um autor brasileiro.
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