Autor (a) Frances Hardinge
Editora Novo Século
Páginas 304
Ano 2016
Ano 2016
Classificação 5/5 ❤
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Na inóspita ilha inglesa de Vane, em pleno século XIX, os Sunderlys desembarcam, atraindo atenções e suspeitas. Quando o reverendo Erasmus, patriarca da família e proeminente estudioso de ciências naturais, é encontrado morto em circunstâncias obscuras, sua filha, a jovem e impetuosa Faith, está determinada a desvendar o mistério. Para isso, precisará de coragem não apenas para confrontar dolorosos segredos mas também para desafiar as implacáveis tradições da sociedade em que vive. Investigando os pertences do pai em busca de pistas, ela descobre uma planta estranha. Uma árvore que se alimenta de mentiras sussurradas e dá frutos que revelam verdades ocultas. Quando a espiral das sedutoras mentiras de Faith fica fora de controle, ela compreende que as verdades estilhaçam muito mais. Combinação de horror, romance policial e realismo fantástico, esta arrepiante história da premiada escritora britânica Frances Hardinge, autora de Canção do Cuco, promete arrebatá-lo do começo ao fim.
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Existem livros que nos marcam, isso é fato! São esses, singulares e sobressalentes, que exercem o diferencial para um leitor e que se torna único e notável, um sui generis da literatura. Frances Hardinge, de maneira sensacional, consegue fazer com que sua obra seja um exemplo disso!
A Árvore da Mentira, livro merecidamente vencedor do prêmio Costa Book de 2015, apresenta uma premissa intrigante e extremamente fascinante, capaz de proporcionar ao leitor uma "queda livre" em suas linhas, capturando-o e lhe apresentando um universo rico em suspense, horror, drama e tudo mais que ele possa achar necessário para uma leitura aprazível.
Encantar e apegar-se a um personagem logo nas primeiras linhas de um livro é algo significativo, pois caminhamos ao seu lado até as últimas palavras da história, nos tornamos companheiros de aventuras, de perigos eminentes e de célebres conquistas. Faith proporciona isso e muito mais!
Conhecemos a obstinada personagem e sua família em um momento árduo e acompanhamos o desenrolar da história, ávidos e vibrados pelos acontecimentos que constituem a trama. Faith, a garota de 14 anos que em pleno século XIX precisa, além de desvendar e fazer jus a morte da pessoa que mais admira na vida, conviver também com a discriminação masculina. Em uma sociedade em que a mulher é vista como um ser irracional, ela provará a si e a todos o tão forte e destemida uma mulher pode ser.
Segredos e mentiras são elementos chaves nessa história! E é na utilização desses elementos que Faith encontrará, com a ajuda de um espécime raro (a árvore da mentira), as verdades que tanto busca.
Em uma escrita rica e aprazível, Frances Hardinge aborda temas interessantes, como o relacionamento e tradições de uma família inglesa do século XIX, como exemplo temos, principalmente, o relacionamento da família Sunderlys, onde a autora o trabalha bem entre seus integrantes, tal como o amor e o companheirismo entre irmãos (Faith e Howard) ou a admiração e respeito de uma filha com o pai, além dos costumes familiares. Além disso, a fé, a ciência e talvez até o místico são temas que caminham juntos por toda a história e são abordados de maneira simples e agradável.
A Árvore da Mentira já faz com que o leitor adentre na história logo na primeira página e segue com uma leitura linear e completamente envolvente, quando nos damos conta, deparamos com seu fim e ansiamos por mais mentiras que seduzem e verdades despedaçam.
A Árvore da Mentira, livro merecidamente vencedor do prêmio Costa Book de 2015, apresenta uma premissa intrigante e extremamente fascinante, capaz de proporcionar ao leitor uma "queda livre" em suas linhas, capturando-o e lhe apresentando um universo rico em suspense, horror, drama e tudo mais que ele possa achar necessário para uma leitura aprazível.
Encantar e apegar-se a um personagem logo nas primeiras linhas de um livro é algo significativo, pois caminhamos ao seu lado até as últimas palavras da história, nos tornamos companheiros de aventuras, de perigos eminentes e de célebres conquistas. Faith proporciona isso e muito mais!
Conhecemos a obstinada personagem e sua família em um momento árduo e acompanhamos o desenrolar da história, ávidos e vibrados pelos acontecimentos que constituem a trama. Faith, a garota de 14 anos que em pleno século XIX precisa, além de desvendar e fazer jus a morte da pessoa que mais admira na vida, conviver também com a discriminação masculina. Em uma sociedade em que a mulher é vista como um ser irracional, ela provará a si e a todos o tão forte e destemida uma mulher pode ser.
Segredos e mentiras são elementos chaves nessa história! E é na utilização desses elementos que Faith encontrará, com a ajuda de um espécime raro (a árvore da mentira), as verdades que tanto busca.
"Em prol da verdade, eu ia mentir. Ia enganar o mundo, depois trazer de volta o conhecimento que beneficiaria toda a humanidade e talvez salvasse a sua alma. Ia escurecer as águas por um tempo, para que no final elas pudessem correr verdadeiramente límpidas. Ia pegar empréstimo do Banco da Verdade, mas no final pagaria o valor total e sem juros."
Em uma escrita rica e aprazível, Frances Hardinge aborda temas interessantes, como o relacionamento e tradições de uma família inglesa do século XIX, como exemplo temos, principalmente, o relacionamento da família Sunderlys, onde a autora o trabalha bem entre seus integrantes, tal como o amor e o companheirismo entre irmãos (Faith e Howard) ou a admiração e respeito de uma filha com o pai, além dos costumes familiares. Além disso, a fé, a ciência e talvez até o místico são temas que caminham juntos por toda a história e são abordados de maneira simples e agradável.
A Árvore da Mentira já faz com que o leitor adentre na história logo na primeira página e segue com uma leitura linear e completamente envolvente, quando nos damos conta, deparamos com seu fim e ansiamos por mais mentiras que seduzem e verdades despedaçam.
"Uma pessoa boa não sentiria o que eu sinto. Sou má, e mentirosa, e cheia de raiva. Não posso ser salva."
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