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Resenha | A morte do Capitão América

Livro  A morte do Capitão América
Autor (a)  Larry Hama
Editora Novo Século
Páginas 352
Ano 2016
Classificação 4/5
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(CONTEÚDOS ESPECIAIS)

Ele foi um herói para milhões de pessoas. Uma inspiração para as forças armadas norte-americanas e personificação dos maiores ideais de sua nação. Ele viveu por seu país – e agora, alvejado a sangue frio, deu sua contribuição final à terra que tanto amou. A morte do herói tem sérias consequências. Falcão, seu parceiro de toda a vida, faz da vingança sua prioridade. Sharon Carter, prisioneira dos capangas de Caveira Vermelha, encontra-se fora de controle. E Bucky Barnes, mais conhecido como Soldado Invernal, precisa se reconciliar com seu passado sórdido, a fim de encarar uma missão que mudará sua vida. Testemunhe a monumental releitura do mito do Capitão América nesta incrível adaptação trazida ao Brasil com exclusividade pela Novo Século.
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ATENÇÃO - Essa resenha pode conter SPOILERS!


No ano de 2016 presenciamos no cinema o tão aguardado Capitão América: Guerra Civil, e por mais legal que tenha sido o filme, fica claro a falta de coragem dos executivos (nossos eternos vilões) ao final do terceiro ato em não nos entregar uma conclusão dramática, à altura das HQs. Sendo assim, a editora Novo Século nos providenciou ligeiramente a obra de Larry Hama, "A Morte do Capitão América", que preenche perfeitamente essa lacuna e se conecta com o livro "Guerra Civil", lançado em 2014 também pela editora.

Como o próprio título sugere, Steve Rogers está morto, e a partir disso acompanhamos as consequências para a América ao se perder um símbolo de segurança e esperança para a nação e seus entes queridos que estão profundamente abalados, como Falcão, Viúva Negra, Agente 13, Soldado Invernal e até mesmo Tony Stark, seu antagonista em Guerra Civil e agora o mais novo diretor da S.H.I.E.L.D. 

Apesar de o livro embasar-se no drama psicológico dos personagens com a perda do Capitão, em momento algum ele se torna monótono, os capítulos rápidos, de apenas duas páginas algumas vezes, nos faz mudar rapidamente de ponto de vista, dando uma injeção de adrenalina a momentos que poderiam ser enfadonhos se tratados de forma diferente.

Podemos dizer que a trama segue por duas perspectivas, a Agente 13 carregando uma enorme culpa pela morte de Steve e em sua busca por vingança, e Bucky Barnes tentando se provar como o novo Capitão América.
O Soldado Invernal havia sido uma arma perfeita, de risco zero para a segurança, porque sua memoria podia ser seletivamente apagada depois de cada missão. Mas agora ele se lembrava, e essa arma perfeita estava solta, e sem nada o restringindo - operando sem nenhum tipo de misericórdia no coração pelo homem e também usou sem nenhum tipo de misericórdia.
É notável como Larry Hama consegue desenvolver uma boa história, com uma trama simples, basicamente um epílogo de "Guerra Civil", que visa nos preparar para um novo capítulo do universo Marvel.

Comentários

  1. Não gostei desse livro, enrolaram demais do meio pro fim, ficou até cansativo.

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