
O ano é 1944. Os Aliados estão se preparando para desembarcar na Normandia e libertar os territórios ocupados por Hitler, na operação que entrou para a história como o Dia D.
Para que a missão dê certo, eles precisam convencer os alemães de que a invasão acontecerá em outro lugar. Assim, criam um exército inteiro de mentira, incluindo tanques infláveis, aviões de papelão e bases sem parede. O objetivo é que ele seja fotografado pelos aviões de reconhecimento germânicos.
O sucesso depende de o inimigo não descobrir o estratagema. Só que o melhor agente de Hitler, o Agulha, pode colocar tudo a perder. Caçado pelo serviço secreto britânico, ele deixa um rastro de mortes através da Grã-Bretanha enquanto tenta voltar para casa.
Mas tudo foge a seu controle quando ele vai parar numa ilha castigada pela tempestade e vê seu destino nas mãos da mulher inesquecível que mora ali, cuja lealdade, se conquistada, poderá assegurar aos nazistas a vitória da guerra.
Na obra-prima que lhe garantiu, há 40 anos, a entrada no cenário da literatura, Ken Follett fisga o leitor desde a primeira página, com uma trama repleta de suspense, intrigas e maquinações do coração humano.
Título O buraco da agulha | Autor (a) Ken Follett
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Qualquer livro que aborde História, bem como filmes ou séries, se torna indispensável para mim, principalmente quando se trata da Segunda Guerra Mundial, pela qual tenho um interesse ainda maior. Obras do estilo me conquistam facilmente, ainda mais quando ali temos uma romantização de acontecimentos reais. Em "O buraco da Agulha" acontece isso, com Ken Follett apresentando possíveis situações, que, se formos parar para pensar, podem realmente ter acontecido.
Em sua obra, Follett cria um contexto com as principais partes envolvidas na Segunda Guerra, incorporando personagens reais e fictícios em um romance singular e bem desenvolvido. A trama gira em torno de um espião alemão que acaba tendo em mãos o destino da guerra e a chance de fazer seu país vitorioso, mas que acaba encontrando em seu caminho uma mulher, isolada em uma remota ilha, e, por conseguinte, um possível obstáculo para seu, até então, provável feito.
Ao iniciar a leitura, confesso que achei que encontraria mais do mesmo, mais uma história previsível, porém ao finalizá-la me vi surpresa com os episódios ali narrados e não me refiro a questão da guerra, pois sabemos toda a história por trás – vencedores e perdedores, bem como toda a atrocidade proporcionada por ela –, mas sim das escolhas e caminhos percorridos dos personagens, principalmente no caso do espião com a tal mulher.
Com personagens carismáticos e bem construídos e desenvolvidos, a narrativa de Follett flui muito bem e envolto de tramas mirabolantes, o livro acaba sendo muito prazeroso de se ler. Me perdi por horas e horas em suas páginas e quando, temporariamente, não podia mais desfrutar desses momentos, minha imaginação continuava trabalhando, criando possíveis trajetórias e acontecimentos para a história.
“O buraco da Agulha” traz uma outra perspectiva dos acontecimentos da Segunda Guerra, alguns fictícios, porém com grande peso, que ao lê-los, questionamos e induzimos que estes podem realmente terem ocorridos, não da mesma maneira, mas com certas semelhanças. Essa é, sem dúvidas, uma leitura muito válida e, mais uma vez, não me decepciono com o autor.
Em sua obra, Follett cria um contexto com as principais partes envolvidas na Segunda Guerra, incorporando personagens reais e fictícios em um romance singular e bem desenvolvido. A trama gira em torno de um espião alemão que acaba tendo em mãos o destino da guerra e a chance de fazer seu país vitorioso, mas que acaba encontrando em seu caminho uma mulher, isolada em uma remota ilha, e, por conseguinte, um possível obstáculo para seu, até então, provável feito.
Ao iniciar a leitura, confesso que achei que encontraria mais do mesmo, mais uma história previsível, porém ao finalizá-la me vi surpresa com os episódios ali narrados e não me refiro a questão da guerra, pois sabemos toda a história por trás – vencedores e perdedores, bem como toda a atrocidade proporcionada por ela –, mas sim das escolhas e caminhos percorridos dos personagens, principalmente no caso do espião com a tal mulher.
Com personagens carismáticos e bem construídos e desenvolvidos, a narrativa de Follett flui muito bem e envolto de tramas mirabolantes, o livro acaba sendo muito prazeroso de se ler. Me perdi por horas e horas em suas páginas e quando, temporariamente, não podia mais desfrutar desses momentos, minha imaginação continuava trabalhando, criando possíveis trajetórias e acontecimentos para a história.
“O buraco da Agulha” traz uma outra perspectiva dos acontecimentos da Segunda Guerra, alguns fictícios, porém com grande peso, que ao lê-los, questionamos e induzimos que estes podem realmente terem ocorridos, não da mesma maneira, mas com certas semelhanças. Essa é, sem dúvidas, uma leitura muito válida e, mais uma vez, não me decepciono com o autor.
Toda a estratégia ficou clara. Era simples e devastadora. Faber precisava contar a Hamburgo. [...] Aquele não seria apenas um golpe de espionagem corriqueiro. Durante toda a vida, Hitler se considerava o único que sabia de tudo. O homem que levasse provas de que, de novo, o Führer estava certo e todos os especialistas estavam errados poderia esperar mais do que um tapinha nas costas.
KEN FOLLETT despontou como escritor aos 27 anos, com O buraco da agulha, thriller premiado que chegou ao topo das listas de mais vendidos em vários países. Depois de outros sucessos do gênero, surpreendeu a todos com Os pilares da terra – publicado em e-book pela Arqueiro –, um romance que até hoje, quase 30 anos após seu lançamento, continua encantando o público mundo afora. Coluna de fogo, ambientado no mesmo cenário, foi o lançamento mundial mais recente do autor. Suas obras já venderam mais de 160 milhões de exemplares. Eternidade por um fio, último volume da série "O Século" (composta também por Queda de gigantes e Inverno do mundo), foi direto para a primeira posição das listas de mais vendidos de vários países. Dele, a Editora Arqueiro publicou também Mundo sem fim, Um lugar chamado liberdade, Noite sobre as águas, As espiãs do Dia D, O homem de São Petersburgo, A chave de Rebecca, O voo da vespa e Contagem regressiva.
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